Considerando a leitura como processo ativo de construção de significados de um texto, tem-se uma ideia, ainda que mínima, da dimensão desse hábito na formação de crianças e adolescentes. Vale lembrar que o direito à educação e à cultura é garantido de forma prioritária à criança, ao adolescente e ao jovem, nos termos do artigo 227 da Constituição Federal de 1988.
O ato de ler traz diversos benefícios a essas pessoas que estão ainda em fase de desenvolvimento, estimulando sua imaginação e criatividade, afinal, segundo célebre frase de autoria desconhecida, “o adulto criativo é a criança que sobreviveu”.
A leitura auxilia crianças e adolescentes a lidarem com suas emoções e mostra novas formas de expressão de diversos sentimentos: de poemas melancólicos a crônicas leves, da informação veiculada em notícias à diversão dos tradicionais livros de piadas, que foram sucesso no século XX.
O desenvolvimento cognitivo é altamente incrementado pelo hábito da leitura por meio de associações, estímulo à alfabetização e à escrita, velocidade de raciocínio e interpretações mais complexas e elaboradas.
Esses fatores criam um terreno fértil para o pensamento crítico e a postura reflexiva por parte das crianças e adolescentes, que, mais do que compreenderem o contexto em que estão inseridos, tornam-se capazes de questioná-lo, assumindo uma postura mais ativa diante de suas realidades e da própria vida, tal como se apresenta.
Por: Editora Dialética