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Consciência Negra – autores e figuras negras inspiradoras

Consciência Negra

Saiba mais sobre a importância deste movimento para fomentar reflexões profundas sobre a história e a luta da população negra.

O Dia Nacional da Consciência Negra acontece em 20 de novembro — relembrando a morte de Zumbi dos Palmares, líder do quilombo dos Palmares — e se concretiza como ponto de partida para o Novembro Negro, um movimento que inspira a luta, resistência e a afirmação do orgulho negro. 

O Novembro Negro é uma ação que aborda desde as raízes históricas até os desafios contemporâneos enfrentados pela população afrodescendente.

A origem da resistência

Fundado na década de 1580, o Quilombo dos Palmares representa o primeiro grito de liberdade da população negra no Brasil. 

Palmares foi um refúgio de escravizados em fuga e simboliza a resistência, a luta pela terra e a ampliação de direitos às pessoas negras. 

Com estes ideais, surgiu o Movimento Negro Unificado (MNU) nos anos 70, combinando a luta contra o racismo com a busca pela liberdade democrática e justiça social.

Desigualdades raciais atuais

Apesar dos avanços nas últimas décadas, as desigualdades raciais persistem no Brasil. Mais de 50% da população é negra no país, mas os índices econômicos e sociais continuam desproporcionais, de forma a desfavorecer essa parcela significativa da sociedade brasileira. 

O aumento da presença negra no ensino superior é um avanço, mas a disparidade na renda familiar revela que há muito a ser feito. O Novembro Negro, portanto, não é apenas uma celebração, mas um lembrete das batalhas que ainda precisam ser enfrentadas.

A importância do Novembro Negro na luta antirracista

Ao olhar para o passado e buscar maneiras de enfrentar os desafios do presente, o movimento nos convida a refletir sobre como construir uma sociedade mais justa e igualitária. 

O Novembro Negro não é apenas um mês, é uma jornada contínua em direção à igualdade e ao reconhecimento da riqueza da diversidade que compõe o tecido social brasileiro formado majoritariamente por pessoas negras.

Esse movimento ganhou força ao redor do mundo como uma iniciativa que visa não apenas celebrar a cultura afro-brasileira, mas também promover reflexões profundas sobre a luta contra o racismo. 

Empoderamento e Consciência Negra 

Por meio de eventos, campanhas e atividades educacionais, o movimento Novembro Negro busca fortalecer a identidade negra, estimulando a autoestima e proporcionando um espaço para a expressão cultural. 

Isso é fundamental para que as pessoas afrodescendentes se vejam cada vez mais como agentes de mudança e construtores de suas próprias narrativas.

Conscientização sobre o racismo estrutural

O movimento também desempenha um papel crucial na conscientização sobre o racismo estrutural que persiste ainda mais forte na sociedade. 

Por isso que ao longo do Novembro Negro, são promovidas discussões e ações voltadas para a compreensão dos impactos do racismo estrutural na vida das pessoas negras, desde as manifestações mais sutis até as formas mais explícitas. 

Seja antirracista

Ser uma pessoa antirracista vai além da ausência de comportamentos explicitamente discriminatórios, é um compromisso ativo e contínuo com a promoção da igualdade e justiça racial. 

Para ser antirracista, é fundamental saber e entender sobre a história do racismo e suas ramificações, reconhecendo os privilégios e as disparidades sistêmicas. 

Isso envolve ouvir atentamente as experiências de pessoas racializadas, questionar estereótipos arraigados e desafiar manifestações de racismo sempre que você encontrar. Isso não é tudo, mas é uma forma de começar. 

Leia mais sobre a causa

Investir tempo na leitura de livros que abordam questões negras é uma maneira poderosa de ampliar horizontes, promover a empatia e aprofundar a compreensão sobre a complexidade das experiências afrodescendentes. 

Confira 5 obras publicadas pela Editora Dialética que oferecem insights valiosos sobre a história, cultura e desafios enfrentados pela comunidade negra, proporcionando uma visão mais abrangente e informada sobre o assunto.

1 – Feminismo negro: luta por reconhecimento da mulher negra no Brasil

2 – Políticas públicas antirracistas: análises sobre racismo estrutural e programas de transferência de renda

3 – Steve Biko e o Movimento Consciência Negra: trajetória e atuação de um jovem líder negro na África do Sul (1969 – 1977)

4 – Antirracismo e subjetividade negra: metáforas e antíteses em Racionais MCs

5 – Vozes dos invisíveis: a atuação policial na perspectivade jovens negros

Conclusão

Ao mergulhar em narrativas escritas por autores negros, ou que abordem de maneira sensível e crítica as questões raciais, é possível contribuir para um diálogo mais enriquecedor sobre a diversidade humana. 

Não somente a leitura, mas também a publicação de livros com essa temática nos  ajudam a expandir o movimento e fortalecer a base. 

Publique seu livro com a Editora Dialética.

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